Você se afastou mesmo me prometendo que ficaria perto,
Me machucou, me feriu. Caí, cheguei no poço e lá fiquei.
Não importava com quem eu saísse... Ninguém se comparava a seu jeito, meio sem jeito de saber me ganhar.
PORRA! QUEM TE DEU ESSE DIREITO? O CORAÇÃO É MEU! PORQUE EU SINTO QUE ELE NÃO BATE LONGE DE VOCÊ?
A pior parte? É que agora você voltou, voltou depois de me ver com outro. Fui uma boa atriz né? Estava "superfeliz" perto dele. Te esqueci. Porquê voltou? Para dizer que agora podemos ser amigos?
Posso te fazer um pedido? SOME! DESAPARECE! PASSE LOGO NA PORRA DO COLÉGIO MILITAR! Não quero te ver! NÃO POSSO TE VER! Eu PRECISO de você BEM LONGE de mim! E você quem me ensinou isso, mesmo que da forma mais dolorosa.
Será que só você não notou?
Essa é a única chance que tem de ser feliz! Doeu pra mim quando foi embora e agora vai doer ter que me afastar, mas talvez seja a primeira vez que esteja tomando a decisão certa. Ao menos um de nós tem que ser feliz! Vai! Não se importe comigo. Eu prometi que faria de tudo para te ver feliz e ao menos um de nós tem que comprir com as promessas.
Vai doer pra clhr! Vou sentir muita falta.
Talvez isso ainda seja amor.
Mais vai e por favor, não olhe para trás.
sábado, 19 de setembro de 2015
quarta-feira, 12 de agosto de 2015
Praia. Paz. Lembrança. (crônica)
Está decidido: Não vou jogar o anel.
Olho para os lados, todos eles. Paz. Praia. Por do Sol.
Não era esse o cenário perfeito para nosso conto de fadas?
Poxa, olhando o horizonte percebo que hoje tenho respostas que a dois meses atrás eu não tinha. Pena que elas já não me servem mais. Ah, a dois meses atrás eu tinha tanta coisa... Eu tinha o abraço mais aconchegante do mundo. Tinha alguém que compartilhasse comigo os dias bons e ruins. Tinha o beijo quente das noites frias, e o beijo mais quente ainda das noites quentes. Tinha alguém peguntando se eu estava bem, e essa era mesma pessoa que me fazia bem. Tinha alguém preenchendo meus sonhos e meus diários. Alguém que me trazia paz. Alguém por quem morrer de ciúme não era tosco, alguém tão meu, tão eu. Não que eu quissesse prende-lo em correntes, mas de fato, não me importaria nem um pouco. Talvez, tivesse sido bem menos doloroso quebrar correntes que promessas não é mesmo?
O anel, claro. A lembrança.
Um anel... Tão perfeito, tão brilhante, tão sem começo e tão sem fim.
Uma lembrança... Tão perfeita, tão brilhante, com começo e fim.
Tão diferentes, tão encaixaveis.
Dizem que tudo que compramos deve vim com manual de instrução não é mesmo? Poxa! Como eu queria saber o que fazer com isso. Aliás, talvez não. Imagine uma vida com manual de instrução? Aí que chato. Aí que previsível. É... Realmente eu não preciso de manuais. Mas eu preciso das lembranças. São recordações de felicidade ou de tristeza, e é disso que somos feitos. Nós não nascemos com manual e tão pouco escrito nas estrelas; Nós mesmos construimos nossa história! Através das lembranças. Elas são como as palavras em nossa folha de papel. Para que no final possamos ler e aplaudir em pé nosso conto de fadas. Todo mundo tem história para contar e lembraças para lembrar! O que seriamos de nós sem elas? Nada. Tão somente NADA. É isso que eu seria sem meu anel. É isso que eu seria sem o presente que você me deu.
Olho para os lados, todos eles. Paz. Praia. Por do Sol.
Não era esse o cenário perfeito para nosso conto de fadas?
Poxa, olhando o horizonte percebo que hoje tenho respostas que a dois meses atrás eu não tinha. Pena que elas já não me servem mais. Ah, a dois meses atrás eu tinha tanta coisa... Eu tinha o abraço mais aconchegante do mundo. Tinha alguém que compartilhasse comigo os dias bons e ruins. Tinha o beijo quente das noites frias, e o beijo mais quente ainda das noites quentes. Tinha alguém peguntando se eu estava bem, e essa era mesma pessoa que me fazia bem. Tinha alguém preenchendo meus sonhos e meus diários. Alguém que me trazia paz. Alguém por quem morrer de ciúme não era tosco, alguém tão meu, tão eu. Não que eu quissesse prende-lo em correntes, mas de fato, não me importaria nem um pouco. Talvez, tivesse sido bem menos doloroso quebrar correntes que promessas não é mesmo?
O anel, claro. A lembrança.
Um anel... Tão perfeito, tão brilhante, tão sem começo e tão sem fim.
Uma lembrança... Tão perfeita, tão brilhante, com começo e fim.
Tão diferentes, tão encaixaveis.
Dizem que tudo que compramos deve vim com manual de instrução não é mesmo? Poxa! Como eu queria saber o que fazer com isso. Aliás, talvez não. Imagine uma vida com manual de instrução? Aí que chato. Aí que previsível. É... Realmente eu não preciso de manuais. Mas eu preciso das lembranças. São recordações de felicidade ou de tristeza, e é disso que somos feitos. Nós não nascemos com manual e tão pouco escrito nas estrelas; Nós mesmos construimos nossa história! Através das lembranças. Elas são como as palavras em nossa folha de papel. Para que no final possamos ler e aplaudir em pé nosso conto de fadas. Todo mundo tem história para contar e lembraças para lembrar! O que seriamos de nós sem elas? Nada. Tão somente NADA. É isso que eu seria sem meu anel. É isso que eu seria sem o presente que você me deu.
garotaemcolorido.
segunda-feira, 10 de agosto de 2015
(Parte II) Desde quando "Eu vi primeiro é lei?" - (Passado)
- "Para quem é isso L?" perguntou o LC (meu grande amigo do teatro) enquanto se sentava ao meu lado.
Fecho o caderno o mais rápido que posso. Mas já era tarde. Ele já leu.
- "Ahm era pra...pro..." Me enrosco inteira em uma frase que nem precisou ser completada por mim, já que o LC me conhece bem o suficiente para saber.
- "Ah não! DE NOVO?! AINDA!? NÃO ACREDITO! Já faz dois meses! D-O-I-S M-E-S-E-S! Ele já está é com outra!" - falou enfatizando bem a palavra "DOIS".
- "Nossa, obrigada pela delicadeza de sempre LC." - respondo - "Acontece que existem coisas que o tempo não apaga, ele apenas tira do centro das atenções... mas uma hora aquilo volta. Essas coisas são as lembranças. Elas sempre vão existir! e se quer saber... Lógico que ainda sinto! no fundo, mesmo parecendo boba, eu acredito em contos de fadas! e a principal regra é que se não teve final feliz é porque ainda não chegou ao fim."
- "Deixa de ser ridícula L! Poxa, toda vida tu se apaixona como se fosse a primeira vez! Só vai sofrer com isso! mentalidade de criança! ELE JÁ ESTÁ COM OUTRA"
- "Ok LC, eu respeito a menina. Mas caramba... todo mundo sabe que ele ainda sente algo por mim! ELE MESMO JÁ DISSE ISSO! todo mundo me prefere com ele que essa menina nova aí... e se quer saber, espera só ela vacilar... Sabe como é né? EU vi primeiro." - falei em tom de provocação.
- "Aí que ridículo L! Deixa, eu até tentei te ajudar! Esse menino NÃO PRESTA!"
- "Você fala isso porque sua ex é uma ex dele também!" - eu respondi sem pensar no que falava.
- "Pois tá L, mas saiba que não foi por isso, ao contrário de você, não me preocupo com ex sabe? me preocupo com você! É para isso que amigo serve, não é mesmo?" - respirou um pouco - "Ah e... só mais uma coisa: Não existe essa de "Eu vi primeiro" se existisse você estaria namorando comigo e não sofrendo por ele."
E saiu. Buzina de carro. Minha mãe chegou. E saí para o lado oposto ao que ele tinha ido ainda refletindo suas últimas palavras.
Fecho o caderno o mais rápido que posso. Mas já era tarde. Ele já leu.
- "Ahm era pra...pro..." Me enrosco inteira em uma frase que nem precisou ser completada por mim, já que o LC me conhece bem o suficiente para saber.
- "Ah não! DE NOVO?! AINDA!? NÃO ACREDITO! Já faz dois meses! D-O-I-S M-E-S-E-S! Ele já está é com outra!" - falou enfatizando bem a palavra "DOIS".
- "Nossa, obrigada pela delicadeza de sempre LC." - respondo - "Acontece que existem coisas que o tempo não apaga, ele apenas tira do centro das atenções... mas uma hora aquilo volta. Essas coisas são as lembranças. Elas sempre vão existir! e se quer saber... Lógico que ainda sinto! no fundo, mesmo parecendo boba, eu acredito em contos de fadas! e a principal regra é que se não teve final feliz é porque ainda não chegou ao fim."
- "Deixa de ser ridícula L! Poxa, toda vida tu se apaixona como se fosse a primeira vez! Só vai sofrer com isso! mentalidade de criança! ELE JÁ ESTÁ COM OUTRA"
- "Ok LC, eu respeito a menina. Mas caramba... todo mundo sabe que ele ainda sente algo por mim! ELE MESMO JÁ DISSE ISSO! todo mundo me prefere com ele que essa menina nova aí... e se quer saber, espera só ela vacilar... Sabe como é né? EU vi primeiro." - falei em tom de provocação.
- "Aí que ridículo L! Deixa, eu até tentei te ajudar! Esse menino NÃO PRESTA!"
- "Você fala isso porque sua ex é uma ex dele também!" - eu respondi sem pensar no que falava.
- "Pois tá L, mas saiba que não foi por isso, ao contrário de você, não me preocupo com ex sabe? me preocupo com você! É para isso que amigo serve, não é mesmo?" - respirou um pouco - "Ah e... só mais uma coisa: Não existe essa de "Eu vi primeiro" se existisse você estaria namorando comigo e não sofrendo por ele."
E saiu. Buzina de carro. Minha mãe chegou. E saí para o lado oposto ao que ele tinha ido ainda refletindo suas últimas palavras.
garotaemcolorido.
(Parte I) Desde quando "Eu vi primeiro é lei?" - (Passado)
Ok, isso não foi de hoje; foi de sexta.
Bom, eu estava no colégio a tarde (sim, eu ainda estudo - 1° ano -) ouvindo música no fone de ouvido enquanto caminhava rumo a saída onde minha mãe costuma ir me buscar. Que mal tem em escutar música distraidamente? Nenhum né? exceto se seu ex estuda a tarde no mesmo colégio. Exceto que você consiga não notar a existência dele e se esbarrar - péssima hora! Ah qual é? passo o dia todo pedindo aos céus para esquece-lo e faço isso justamente quando deveria notá-lo? Sacanagem.
Parece que recentemente ando com uma placa de alvo na cabeça escrito "Atinjam! ela precisa de emoção na vida dela porque precisa de assunto para o blog". Dizem que um raio não caí no mesmo lugar, oh mentira! acho que o raio irôniadavida caiu em mim só umas dezessete vezes essa semana.
Olhei de cima a baixo me certificando que isso era mesmo verdade; eu estava tão distraída que esbarrei no meu ex? não podia ter sido em qualquer outra pessoa no mundo não? sei lá! A diretora quem sabe...
O que importa foi que não, era ele mesmo. E para completar minha maré de sorte ele sorriu e perguntou se eu estava bem.
- "Sim, estou ótima. Obrigada." Respondi enquanto tentava pegar as coisas caídas no chão.
Pus os fones novamente no ouvido e antes que pudesse voltar a andar ele me perguntou:
- "O que está ouvindo?"
Foi então que parei para prestar atenção. MEU DEUS! meu playlist possuí mais de duzentas músicas! Não era possível que ele me perguntou isso justamente nessa, não era possível que essa estava tocando. Aí não.
- "Monomania." Falei quase sem acreditar, enquanto acelerava o passo na tentativa de sair antes de ficar vermelha.
________________________________________
Enquanto esperava minha mãe comecei a escrever os textinhos no meu diário. E sim, eu falei pra mim, jurei até! que não escreveria nada sobre o meu ex - como se fosse adiantar. E, de repente, sem perceber eu já estava escrevendo a última estrofe de "Monomania":
Bom, eu estava no colégio a tarde (sim, eu ainda estudo - 1° ano -) ouvindo música no fone de ouvido enquanto caminhava rumo a saída onde minha mãe costuma ir me buscar. Que mal tem em escutar música distraidamente? Nenhum né? exceto se seu ex estuda a tarde no mesmo colégio. Exceto que você consiga não notar a existência dele e se esbarrar - péssima hora! Ah qual é? passo o dia todo pedindo aos céus para esquece-lo e faço isso justamente quando deveria notá-lo? Sacanagem.
Parece que recentemente ando com uma placa de alvo na cabeça escrito "Atinjam! ela precisa de emoção na vida dela porque precisa de assunto para o blog". Dizem que um raio não caí no mesmo lugar, oh mentira! acho que o raio irôniadavida caiu em mim só umas dezessete vezes essa semana.
Olhei de cima a baixo me certificando que isso era mesmo verdade; eu estava tão distraída que esbarrei no meu ex? não podia ter sido em qualquer outra pessoa no mundo não? sei lá! A diretora quem sabe...
O que importa foi que não, era ele mesmo. E para completar minha maré de sorte ele sorriu e perguntou se eu estava bem.
- "Sim, estou ótima. Obrigada." Respondi enquanto tentava pegar as coisas caídas no chão.
Pus os fones novamente no ouvido e antes que pudesse voltar a andar ele me perguntou:
- "O que está ouvindo?"
Foi então que parei para prestar atenção. MEU DEUS! meu playlist possuí mais de duzentas músicas! Não era possível que ele me perguntou isso justamente nessa, não era possível que essa estava tocando. Aí não.
- "Monomania." Falei quase sem acreditar, enquanto acelerava o passo na tentativa de sair antes de ficar vermelha.
________________________________________
Enquanto esperava minha mãe comecei a escrever os textinhos no meu diário. E sim, eu falei pra mim, jurei até! que não escreveria nada sobre o meu ex - como se fosse adiantar. E, de repente, sem perceber eu já estava escrevendo a última estrofe de "Monomania":
Hoje eu falei
Pra mim
Jurei até
Que essa não seria pra você
E agora é
Aí gente, pelamordedeus! Eu vou ter que me controlar se um dia eu quero leitores, quem é que vai querer ler um blog sobre uma pessoa só?
garotaemcolorido.
Regra 1 - Menos Ladaínha, tá?
Vamos parar com essa ladaínha, tá?
Parar de se lamentar pelo que poderia ter sido, mas não foi.
Hora de olhar para esse rio de lágrimas a sua frente e começar a construir uma ponte.
O rio vai estar sempre ali, mas uma hora a construção acaba
e você passa por cima sem nem precisar se molhar.
E quando chover e o rio alagar, não se preocupe.
Pare de olhar para a água nos seus pés ou as gotas que caem na sua cabeça.
Olhe para o céu e veja o Arco-Íris que se formou.
garotaemcolorido.
domingo, 9 de agosto de 2015
(Parte III) Primo de Quarto Grau, pode? - Socorro! (Presente)
Com quem será? Com quem será? Com quem será que o P vai casar?! Ele vai casar, ele vai casar, ele vai casar quando...
- "A L SE FORMAR !" - gritou o M e imediatamente toda a família, inclusive minha mãe, olha para mim como se esperassem alguma explicação. Então... sabe aquele buraco? era uma boa hora para ele aparecer! mas já que isso não existiu apenas balancei os ombros como quem diz "eu não sei de nada".
Foi aí que surgiu um novo grito, dessa vez do meu tio:
-"Isso não era só dia 27 não?"
Olhei para o P como quem diz "An?" e ele apontou para o bolo e em seguida para o M. Ah, ótimo. Dia 27 é o aniversário do M e o pai dele sabe que ele gosta de mim!
--------
Comi o bolo e logo em seguida fui pedalar, perder as calórias, se é que me entendem.
Uma volta ao redor do condomínio.
Duas.
Três e uma parada para descansar. Encosto a bicicleta em uma árvore, onde já havia outra encostada. Começo a andar em direção a um banco. Me sento. Olho para o lado e vejo os dois meninos conversando atrás de uma árvore. Me aproximo devagar, quase que na ponta do pé, como se não quisesse que eles notassem minha presença. Sim, eles estavam falando de garotas. Não de mim, e sim de como eles nunca namoravam as garotas que ficavam, só duas vezes que isso havia acontecido, Acho que não fui tão discreta quando disse "Homem é tudo igual mesmo" e me sentei formando uma roda. O assunto morreu. "Então... querem jogar?" falei.
"P, vai andar de bicicleta." falou o M com um tom que parecia estar expulsando o menino.
"Vai tu mah." - serio isso? eles estão o que? me disputando?
"Vou mesmo." e saiu. Passei mais dois minutos esperando o P puxar qualquer tipo de assunto. Como ele preferiu ficar calado arrancando grama, eu disse que também iria andar de bike e saí.
Tá, ok. Eu quase fui atropelada mas eu estou viva. Respira. Respira e...
- "M NUNCA MAIS FAÇA ISSO! NÃO VENHA COM TUDO PARA CIMA DE MIM! VAI QUE O FREIO ENGANCHA, SEI LÁ!"
e ele apenas ria. Depois ficamos mais um tempo parados. Um olhando para a cara do outro (acho que minha cara de emburrada não fez muito efeito). Até que ele disse:
- "Me revele algo."
- "Ahm.. Só se você falar primeiro." - eu respondi.
- "O P não te acha bonita."
COMO ASSIM!? A minha cara provavelmente foi parar no buraco quando ele disse isso. Eu realmente não sei se ele falou porquê queria ficar comigo ou se falou de verdade. Mas de toda forma aquilo me fez piorar ainda mais.
Para completar minha sorte o P chegou segurando a lata de spray e dizendo: "Vamos jogar?"
Eu olhei para o M. Ele riu para mim. Bora.
L para P - Verdade - "É verdade que você me acha bonita?" - falei encarando bem os olhos dele enquanto minha perna batia na do M discretamente.
- "É."
M para P - Verdade - "É verdade que você acha a L bonita?" falou com um sorriso malicioso no rosto.
- "É, eu já disse mah"
M para L - Verdade - "O que você iria me revelar?". Nossa, eu não sei o que bateu em mim, apenas encarei ele e sem pensar respondi "EU BEIJARIA O P".
Putz! pra quê fui dizer isso? O M virou a cara demostrando realmente ter sentido raiva (e ele não pareceu estar brincando). Olhei para o P que estava totalmente estátua. Virei para o M - "o que foi?"
"BEIJA LOGO ELE! VAI!"- O M falou quase que gritando comigo.
"CALMA! eu falei brincando! lógico que era mentira!" - Foi o melhor que pude inventar.
O jogo parou. Passaram-se 2 minutos sem ninguém falar até que eu disse que tinha mais uma pergunta:
-"Quem falou a verdade o jogo inteiro?"
- "Eu não." - o M falou. E aí me veio a cabeça o "É verdade que você já gostou de mim?"
- "Eu também não." - P falou. E aí me veio a cabeça o "É verdade que você me acha bonita?"
- "Eh... eu também não". - Falei antes de ir embora.
- "A L SE FORMAR !" - gritou o M e imediatamente toda a família, inclusive minha mãe, olha para mim como se esperassem alguma explicação. Então... sabe aquele buraco? era uma boa hora para ele aparecer! mas já que isso não existiu apenas balancei os ombros como quem diz "eu não sei de nada".
Foi aí que surgiu um novo grito, dessa vez do meu tio:
-"Isso não era só dia 27 não?"
Olhei para o P como quem diz "An?" e ele apontou para o bolo e em seguida para o M. Ah, ótimo. Dia 27 é o aniversário do M e o pai dele sabe que ele gosta de mim!
--------
Comi o bolo e logo em seguida fui pedalar, perder as calórias, se é que me entendem.
Uma volta ao redor do condomínio.
Duas.
Três e uma parada para descansar. Encosto a bicicleta em uma árvore, onde já havia outra encostada. Começo a andar em direção a um banco. Me sento. Olho para o lado e vejo os dois meninos conversando atrás de uma árvore. Me aproximo devagar, quase que na ponta do pé, como se não quisesse que eles notassem minha presença. Sim, eles estavam falando de garotas. Não de mim, e sim de como eles nunca namoravam as garotas que ficavam, só duas vezes que isso havia acontecido, Acho que não fui tão discreta quando disse "Homem é tudo igual mesmo" e me sentei formando uma roda. O assunto morreu. "Então... querem jogar?" falei.
"P, vai andar de bicicleta." falou o M com um tom que parecia estar expulsando o menino.
"Vai tu mah." - serio isso? eles estão o que? me disputando?
"Vou mesmo." e saiu. Passei mais dois minutos esperando o P puxar qualquer tipo de assunto. Como ele preferiu ficar calado arrancando grama, eu disse que também iria andar de bike e saí.
Tá, ok. Eu quase fui atropelada mas eu estou viva. Respira. Respira e...
- "M NUNCA MAIS FAÇA ISSO! NÃO VENHA COM TUDO PARA CIMA DE MIM! VAI QUE O FREIO ENGANCHA, SEI LÁ!"
e ele apenas ria. Depois ficamos mais um tempo parados. Um olhando para a cara do outro (acho que minha cara de emburrada não fez muito efeito). Até que ele disse:
- "Me revele algo."
- "Ahm.. Só se você falar primeiro." - eu respondi.
- "O P não te acha bonita."
COMO ASSIM!? A minha cara provavelmente foi parar no buraco quando ele disse isso. Eu realmente não sei se ele falou porquê queria ficar comigo ou se falou de verdade. Mas de toda forma aquilo me fez piorar ainda mais.
Para completar minha sorte o P chegou segurando a lata de spray e dizendo: "Vamos jogar?"
Eu olhei para o M. Ele riu para mim. Bora.
L para P - Verdade - "É verdade que você me acha bonita?" - falei encarando bem os olhos dele enquanto minha perna batia na do M discretamente.
- "É."
M para P - Verdade - "É verdade que você acha a L bonita?" falou com um sorriso malicioso no rosto.
- "É, eu já disse mah"
M para L - Verdade - "O que você iria me revelar?". Nossa, eu não sei o que bateu em mim, apenas encarei ele e sem pensar respondi "EU BEIJARIA O P".
Putz! pra quê fui dizer isso? O M virou a cara demostrando realmente ter sentido raiva (e ele não pareceu estar brincando). Olhei para o P que estava totalmente estátua. Virei para o M - "o que foi?"
"BEIJA LOGO ELE! VAI!"- O M falou quase que gritando comigo.
"CALMA! eu falei brincando! lógico que era mentira!" - Foi o melhor que pude inventar.
O jogo parou. Passaram-se 2 minutos sem ninguém falar até que eu disse que tinha mais uma pergunta:
-"Quem falou a verdade o jogo inteiro?"
- "Eu não." - o M falou. E aí me veio a cabeça o "É verdade que você já gostou de mim?"
- "Eu também não." - P falou. E aí me veio a cabeça o "É verdade que você me acha bonita?"
- "Eh... eu também não". - Falei antes de ir embora.
garotaemcolorido.
(Parte II) Primo de Quarto Grau, pode? - Socorro! (Presente)
Não sei se era porquê ele também tentou mudar o clima ou se realmente ele levou na brincadeira, só sei que ele caiu na gargalhada dizendo "BOAAAA" e tocou na minha mão como se eu tivesse feito algo estraordinário. Enquanto o M me olhava como se estivesse feliz! Ah lógico! Como pude me esquecer: Durante o natal de 2014 , na última vez que nós vimos, o M havia dito a minha amiga que gostava de mim, mas que ela não poderia me dizer... Ai que tosco! Você já é bem grandinho né? 19! Já dá pra saber que tudo que diz a minha amiga eu vou ficar sabendo. Me poupe.
Mas... Será que foi isso? Será que ele pensa que não beijei o P porque na verdade quero beija-lo? Nãooo! Ele entendeu tudo errado! Socorro!
Ele gira a lata - M para P - "Com quem da família você ficaria?"
PUTZ! Por quê mesmo que fui inventar de jogar esse jogo? Por quê não pintei logo o cabelo de rosa e joguei a lata no lixo? Por quê simplesmente não pedi para jogarmos dominó? Por quê não abre um buraco no chão para que eu posso me esconder?
Ele pensou, ou melhor, me encarou uns 10 segundos até que eu abaixei o olhar e ele falou:
Carol, Camila e TALVEZ a L. - sim, ele disse isso olhando para mim, como se esperasse algum tipo de reação. Bom, se era isso que ele queria ele conseguiu. Sem que eu percebesse estava encarando-o como quem não tivesse gostado de ouvir um "talvez". De fato, eu me incomodei um pouco, mas sabia que era por causa do "beijo na mão". E de fato, eu não queria que ele tivesse notado isso.
Gira - L para M - "Com quem da família tu ficaria?"
- "Carol, Camila e TALVEZ a L."
Roda - L para M - "Eh verdade que no natal de do ano passado você gostava de mim?"
- "Não". - Ele falou com cara de quem não acreditava no que dizia.
E mais uma vez a lata de spray estava contra mim - L para M - "Tu me acha bonita?"
Ele desviou os olhos verdes para o P como se esperasse um "me socorre", enquanto o mesmo ria. Olhou novamente para mim e antes que pudesse responder qualquer coisa o P falou "Sim! Sim! Ele e eu. Pronto". Pegando a lata para mais um giro. M para L. Desafio. Dançar quadradinho. AH! ÓTIMO! Acertou em cheio no que eu não sei fazer! ainda por cima em um quarto trancada com dois meninos! Olhei para ele "Tem outro?". "Tem! dançar o que fez no teatro.". Incrível! o mundo estava conspirando para que eu passasse vergonha; uma coisa é você dançar "Ela vai no chão, ela vem dançar pra mim, ela fica me olhando e rebolando gostosinho" em um palco, para uma platéia que você não sabe nem quem é, vestida de Cinderela funkeira, em um baile funk. Outra é você dançar na frente do cara que quer te pegar e o cara que você pegaria. Mas é por isso que se chama desafio né? bastou eu me levantar que o P caiu na gargalhada, certamente ele nem me viu dançar do tanto que estava rindo. Enquanto o M dizia que fazia quadradinho melhor que eu.
Me sentei novamente, acho que meu rosto está quase da cor da tinta de tanta vergonha e giro a lata de spray - L para M - Desafio. Dance o quadradinho. E lá foi ele! Se o P estava quase chorando de tanto rir de mim, imagine como ele ficou vendo o irmão rebolar. Bom mesmo foi o comentário:
- "Ei mah, era para ser um quadradinho! não um círculo!"
EU BOLEI DE RIR! Oficialmente, nunca mais conseguirei olhar para a cara do M sem lembrar dessa cena.
Giro - M para L - Verdade.
-"Gosta de mão boba?"
Antes que pudesse responder alguém bate a porta. Abro. LA olha para mim e diz que minha mãe está tentando me ligar a horas. Oh céus! Meu celular! esqueci completamente! Pulo para perto da cabeceira e pego-o. 7 chamadas não atendidas. MINHA MÃE VAI ME MATAR. Porém antes mesmo que possa retornar a LA me puxa pelo braço pede que todos a sigam, afinal, era a hora dos parabéns.
Mas... Será que foi isso? Será que ele pensa que não beijei o P porque na verdade quero beija-lo? Nãooo! Ele entendeu tudo errado! Socorro!
Ele gira a lata - M para P - "Com quem da família você ficaria?"
PUTZ! Por quê mesmo que fui inventar de jogar esse jogo? Por quê não pintei logo o cabelo de rosa e joguei a lata no lixo? Por quê simplesmente não pedi para jogarmos dominó? Por quê não abre um buraco no chão para que eu posso me esconder?
Ele pensou, ou melhor, me encarou uns 10 segundos até que eu abaixei o olhar e ele falou:
Carol, Camila e TALVEZ a L. - sim, ele disse isso olhando para mim, como se esperasse algum tipo de reação. Bom, se era isso que ele queria ele conseguiu. Sem que eu percebesse estava encarando-o como quem não tivesse gostado de ouvir um "talvez". De fato, eu me incomodei um pouco, mas sabia que era por causa do "beijo na mão". E de fato, eu não queria que ele tivesse notado isso.
Gira - L para M - "Com quem da família tu ficaria?"
- "Carol, Camila e TALVEZ a L."
Roda - L para M - "Eh verdade que no natal de do ano passado você gostava de mim?"
- "Não". - Ele falou com cara de quem não acreditava no que dizia.
E mais uma vez a lata de spray estava contra mim - L para M - "Tu me acha bonita?"
Ele desviou os olhos verdes para o P como se esperasse um "me socorre", enquanto o mesmo ria. Olhou novamente para mim e antes que pudesse responder qualquer coisa o P falou "Sim! Sim! Ele e eu. Pronto". Pegando a lata para mais um giro. M para L. Desafio. Dançar quadradinho. AH! ÓTIMO! Acertou em cheio no que eu não sei fazer! ainda por cima em um quarto trancada com dois meninos! Olhei para ele "Tem outro?". "Tem! dançar o que fez no teatro.". Incrível! o mundo estava conspirando para que eu passasse vergonha; uma coisa é você dançar "Ela vai no chão, ela vem dançar pra mim, ela fica me olhando e rebolando gostosinho" em um palco, para uma platéia que você não sabe nem quem é, vestida de Cinderela funkeira, em um baile funk. Outra é você dançar na frente do cara que quer te pegar e o cara que você pegaria. Mas é por isso que se chama desafio né? bastou eu me levantar que o P caiu na gargalhada, certamente ele nem me viu dançar do tanto que estava rindo. Enquanto o M dizia que fazia quadradinho melhor que eu.
Me sentei novamente, acho que meu rosto está quase da cor da tinta de tanta vergonha e giro a lata de spray - L para M - Desafio. Dance o quadradinho. E lá foi ele! Se o P estava quase chorando de tanto rir de mim, imagine como ele ficou vendo o irmão rebolar. Bom mesmo foi o comentário:
- "Ei mah, era para ser um quadradinho! não um círculo!"
EU BOLEI DE RIR! Oficialmente, nunca mais conseguirei olhar para a cara do M sem lembrar dessa cena.
Giro - M para L - Verdade.
-"Gosta de mão boba?"
Antes que pudesse responder alguém bate a porta. Abro. LA olha para mim e diz que minha mãe está tentando me ligar a horas. Oh céus! Meu celular! esqueci completamente! Pulo para perto da cabeceira e pego-o. 7 chamadas não atendidas. MINHA MÃE VAI ME MATAR. Porém antes mesmo que possa retornar a LA me puxa pelo braço pede que todos a sigam, afinal, era a hora dos parabéns.
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